quinta-feira, 28 de março de 2019

Preço dos remédios vai pesar ainda mais no bolso

O preço dos remédios deve ter um reajuste de até 4,46%. A estimativa é da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).

O aumento está acima da inflação oficial de 2018, que fechou o ano em 3,75%, conforme apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O índice ainda não está confirmado, informou o Ministério da Saúde. No entanto, dificilmente, porém, a estimativa da indústria apresentará discordância em relação ao valor oficial.

De acordo com o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o aumento deste ano deverá repor os custos do ano passado, quando a alta do dólar encareceu a atividade do setor farmacêutico.

“Em razão da alta concorrência, provavelmente os valores não serão repassados de maneira integral no varejo”, disse.

O sindicato ainda argumenta que a inflação dos medicamentos fechou o ano passado em 1,63%. Abaixo, portanto, do índice de reajuste autorizado pelo governo para 2018, que foi de 2,43%, na média.

Preço dos remédios

Remédios aparecem cada vez mais nas parcelas dos cartões de crédito

Pesquisa do SPC Brasil e da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) revela que mais de um quarto da população (26,6%) faz uso de remédios contínuos ou periódicos.

Portanto, o aumento do preço dos remédios vai pesar ainda mais no bolso dos brasileiros.

O gasto médio entre os que fazem uso de medicamentos contínuos é de R$ 138,32 por mês. Sendo que esta média aumenta para R$ 194,97 entre pessoas acima de 55 anos.

Para dar conta de tantos gastos, é preciso traçar estratégias financeiras para que essa conta feche para o consumidor. Dessa forma, a maioria dos consumidores (62,2%) alega que tem o hábito de fazer pesquisa de preço.

No entanto, grande parte das aquisições é feita via cartão de crédito. Os alimentos de supermercados lideraram esse tipo de compra, com 62,7% de menções, seguidos dos remédios (45,4%) e dos combustíveis (36,6%).

5 dicas para economizar na compra dos remédios

1 – Pesquise preços

Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência.

Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos.

Outra opção é usar comparadores online de preços de remédios.

2 – Dê preferência aos genéricos

Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato.

Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

3 – Cadastre-se no programa Farmácia Popular

Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros.

O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos.

Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.

4 – Utilize programas de fidelidade

Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, pois os descontos podem chegar a 70%.

Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos.

Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.

5 – Remédios gratuitos pelo SUS

O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas Unidades Básicas de Saúde.

Só é preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los.

Caso necessite de remédios específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.

Exercício é o remédio mais barato

Para não se preocupar mais com o preço dos remédios, pratique alguma atividade física com regularidade. O esporte é tão importante para melhorar a qualidade de vida quanto manter uma alimentação saudável.

Segundo estudos, até mesmo uma breve caminhada feita todos os dias contribui para inibir ou combater diversos tipos de doenças.

Manter o corpo em movimento é uma necessidade do ser humano independentemente da faixa etária, pois os exercícios trazem benefícios para todas as idades.

Na terceira idade é muito importante a prática de atividades físicas e até mesmo de esportes de acordo com a limitação de cada um. Assim é mais fácil manter a qualidade de vida até mesmo na fase que exige mais cuidados com a saúde.

Portanto, pratique algum esporte. Faz bem à saúde e nunca é tarde para começar. Afinal, o sedentarismo é um fator que aumenta muito o risco de alguma doença crônica levar à morte.

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