A criptomoeda Bitcoin disparou a US$ 7,5 mil. Esse é o maior valor desde agosto de 2018.
A alta também foi acompanhada por um aumento nos volumes negociados em 24 horas.
Foi registrado um recorde de US$ 29,33 bilhões, de acordo com dados da CoinMarketCap.
Esse cenário de rápido crescimento foi registrado outras três vezes. A primeira em 2013 e, depois, se repetindo em dois momentos de 2017.
Em baixa ultimamente, em novembro do ano passado a criptomoeda despencou mais de 50% em questão de semanas.
Sua queda levou o mercado a questionar seu futuro e desde então não havia grandes sinais de recuperação.
Nesse cenário, as altcoins também apresentaram alta. Ethereum, Litecoin e Bitcoin Cash apresentaram crescimento acima de 10% nas últimas 24 horas.
A com menor valorização foi o Ripple, com 7%. É um ótimo momento para os investidores do criptomercado.
Já as criptomoedas mais populares apresentaram aumento apenas de 6% e 9% em uma base corrida de 24 horas.
Investidor deve ter cautela com alta da Bitcoin
A situação atual da Bitcoin é bastante similar à realidade vista em 2017. Portanto, devido a tais similaridades, analistas do mercado financeiro sugerem cautela.
Um dos motivos para a alta, segundo especialistas, é que o setor de criptomoedas vem sendo mais aceito pelo mercado econômico tradicional.
Entretanto, eles acreditam que a criptomoeda não atinja a valoração de US$ 20 mil como há dois anos.
Muito especula-se ainda sobre o que é conhecido no mercado como baleias. São grandes investidores com milhares de unidades de Bitcoin, que podem influenciar no preço da criptomoeda no mercado.
Portanto, parece que as baleias continuam vivas e movimentos de transações indicam uma compra de Bitcoins de forma coordenada.
Essa compra poderia identificar a entrada massiva de investimentos corporativos no mercado.
Contudo, é inegável o fato de que as moedas virtuais possuem hoje uma presença maior e menos suspeita do que antigamente.
Taxa de mineração também pode ser o motivo
Um dos motivos por trás dessa repentina valorização pode estar envolvido com a taxa de mineração da criptomoeda.
Em 23 maio de 2020, o bloco do Bitcoin sofrerá mais uma redução em suas recompensas para os mineradores.
Essa redução foi programada no momento em que o ativo digital foi lançado no mercado por Satoshi Nakamoto há mais de dez anos.
Sendo assim, a cada quatro anos a recompensa para minerar o bloco da Bitcoin é reduzida pela metade.
Assim como aconteceu em momentos anteriores, a chegada desta redução pode ter influenciado na valorização da Bitcoin recentemente.
Em outras ocasiões, a criptomoeda começou uma onda de valorização cerca de um ano antes de sofrer uma redução de emissão em blocos minerados da rede.
Outro fator pode ser os ETFs
A Chicago Board Options Exchange (Cboe), uma das maiores exchanges do mundo, criou um requerimento para abertura de um ETF de Bitcoin.
Um ETF é um fundo de índice, ou seja, é um fundo de investimentos cujo preço deriva de uma cesta de ativos ou preços.
A Cboe não foi a única a fazer o requerimento. Mas foi a que mais recebeu feedbacks da SEC (algo como a CVM dos Estados Unidos).
Outro motivo que pode ter influenciado a alta da Bitcoin é a integração cada vez maior com o setor bancário.
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