quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Que moeda levar para sua viagem? Real, dólar, euro ou moeda local

Saber que moeda levar para sua viagem não é tarefa tão fácil. As oscilações do câmbio e a desvalorização do real em relação a algumas moedas podem confundir essa conversão.

Se você vai fazer uma viagem internacional, tem que pensar em tudo. Passagens, hotéis, passeios, lugares a conhecer, gastronomia local a provar. Mas saiba que uma das escolhas mais importantes é que moeda levar, para você não perder dinheiro.

Uma das melhores dicas é: planeje! Especialistas indicam que, para uma viagem internacional, o planejamento deve começar o quanto antes. E isso envolve também o câmbio de moeda.

Para se proteger das variações cambiais, o ideal é fazer a compra da moeda de tempos em tempos. Assim, você garante uma cotação média, nem a pior, nem a melhor.

Nesse artigo, falaremos quando é melhor levar real, dólar, euro ou moeda local na viagem. Mas se você vai para algum país ou região que não está aqui, não esqueça de pesquisar sobre isso antes de ir.

que moeda levar
Descubra quando é melhor levar real, dólar, euro ou moeda local na sua viagem

Que moeda levar para EUA, Zona do Euro e Inglaterra

Para essas três regiões, não há dúvida! Quando viajar para os Estados Unidos, países da Zona do Euro e Inglaterra, a resposta é certa: dólar, euro e libra, respectivamente.

A explicação é óbvia. Nesses lugares, a moeda local é muito forte. Então seria um grande erro levar outra moeda e fazer o câmbio. Você certamente perderá dinheiro.

Se considerar o Real, então, vai perder mais dinheiro ainda. E isso acontece porque nossa moeda não é nada valorizada nesses países.

Esqueça também a permuta entre as moedas desses países. Também não vale a pena! Por exemplo, levar dólar para a Inglaterra e euro para os EUA.

Seria uma furada, já que você terá de fazer a compra no Brasil, e aí você já perde em imposto. Chegando lá, seria necessária mais uma troca, tomando outra mordida.

Apenas faça isso caso você já tenha uma dessas moedas fortes. Se tiver que fazer duas transações, aqui e no destino, não vale a pena.

Que moeda levar em países com moeda fraca

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Para os países com as chamadas “moedas fracas”, a regra muda. Nesse caso, dificilmente você vai conseguir ter vantagem fazendo o câmbio no Brasil.

As moedas fracas têm menos procura e, consequentemente, menos oferta. São difíceis de achar nas casas de câmbio aqui e, por isso, não apresentam uma cotação vantajosa.

É o caso dos pesos chilenos e colombianos, assim como os soles peruanos. Basicamente, essa regra vale para Bolívia, México, Peru e praticamente qualquer país com moeda fraca onde não há procura por reais.

Outros exemplos são os países do Sudeste Asiático (Tailândia, Indonésia e etc), da África Subsaariana (todo o centro-sul do continente) e da América Central.

Essas moedas não têm livre trânsito internacional, por isso há essa desvantagem. Se você for cambiar no Brasil, vai ver que é enorme a diferença entre o valor que a casa de câmbio paga e aquele pela qual ela vende.

Nesse caso, vale mais a pena você trocar real pelo dólar, que é uma moeda forte, e fazer dois câmbios (aqui e no país de destino).

Euro melhor que o dólar

O dólar mantém, há algum tempo, o status de moeda internacional valorizada. É ele que serve de parâmetro para cotação de outras moedas, inclusive o real.

Mas, apesar disso, em alguns casos, o euro se mostra mais vantajoso do que o dólar. Por questões políticas ou geográficas, em determinados países a conversão é melhor com euros do que com dólares.

Podemos citar um exemplo bem conhecido: Cuba. Lá, o dólar americano é taxado em pelo menos 10% na conversão para o CUC, o que não acontece com o euro.

No caso de uma viagem para Cuba, o melhor é trocar o real por euro antes de chegar lá, porque a taxa de conversão para o CUC é menor.

E esse também é o caso dos países do Leste Europeu, como Hungria, República Tcheca e Polônia, e do norte da África.

Onde o real vale mais

Em alguns destinos, vale a pena levar reais. Mas a lista de países onde a cotação do Real é vantajosa é bem pequena: Colômbia, Uruguai, Argentina e Chile.

Mas, atenção! Prefira fazer o câmbio nas capitais e cidades maiores: Buenos Aires (Argentina), Montevidéu, Punta del Este e Colonia del Sacramento (Uruguai), Santiago e Valparaíso (Chile), e Bogotá (Colômbia). Ou leve dólares.

Nas cidades menores desses países, você até vai conseguir vender reais, mas a uma cotação desvantajosa.

Como escolher que moeda levar para a viagem

Já falamos aqui que, se você pretende fazer uma viagem internacional, deve acompanhar as variações do câmbio e se planejar. Não deixe para a última hora, para não ficar refém de cotações ruins.

Ter a moeda local será essencial para o sucesso da sua viagem. Não deixe que isso se torne um problema e estrague tudo.

A melhor dica é: compare! Estipule um valor X e consulte o câmbio de três formas, no mínimo:

  • Trocando pela moeda do seu destino aqui no Brasil
  • Quanto conseguiria se trocasse esse valor só no destino
  • Quanto conseguiria se trocasse esse mesmo valor por dólares no Brasil, e depois, pela moeda local no destino

No site do Banco Central é possível acessar um ranking, que mostra o quanto bancos e casas de câmbio cobraram, em média, por uma moeda estrangeira no mês.

Fazendo essas comparações, você certamente poderá escolher a melhor opção de câmbio. Mas, uma última dica: se a diferença entre as cotações for mínima, prefira sempre levar a moeda local, para evitar outro trabalho no destino.

E na dúvida, aposte no dólar, que é uma moeda muito forte – veja como comprar dólar para sua viagem.

Dinheiro vivo ou cartão?

Depende, do destino e de qual é a sua prioridade. Você pode optar por fazer suas compras no cartão de crédito ou no cartão pré-pago, se deseja mais segurança e comodidade.

No entanto, é melhor pagar sempre com dinheiro vivo. Assim você economiza com o IOF. Nas operações fora do país é cobrado o valor de 6,38%.

Além disso, o viajante está sujeito à variação cambial. Ou seja, o valor devido pode mudar entre o momento da compra e o pagamento da fatura.

O cartão pode ser muito útil em momentos de emergência e ele também funciona como garantia de pagamento para diárias em hotéis e locação de veículos, por exemplo. Só não esqueça de desbloqueá-lo antes de viajar.

Que moeda levar para países vizinhos ao Brasil

Se você vai viajar para países vizinhos ao Brasil, como Buenos Aires, Santiago, Bogotá e Montevidéu, você deve estar se perguntando qual a melhor moeda para levar.

Isso porque nos destinos vizinhos, onde há mercado para a moeda brasileira, pode compensar em viajar com o real e trocar na chegada ao país.

Porém, é importante estar atento porque em cidades menores desses países, mesmo que seja possível realizar a troca, a cotação não costuma ser vantajosa. Sendo assim, você deve realizar o câmbio nas capitais dos países ou levar dólares.

moedas mais valorizadas do mundo

Vale ressaltar que para não ficar refém do levantamento de quanto levar ou de que moeda é levar é melhor, você pode realizar uma pesquisa. Ou até mesmo realizar contas.

E para saber as cotações no destino, você pode realizar a consulta por e-mail na semana da viagem. Além das casas de câmbio locais, uma dica é fugir das que ficam dentro do aeroporto. Isso porque o câmbio costuma ser mais caro.

É possível que no dia da viagem a cotação não seja a mesma, porém a tendência do que vale a pena ou não fazer, acaba se repetindo num intervalo curto de dias.

Caso a diferença seja pequena, opte por levar a moeda local, para não ter trabalho no destino. Como segunda opção, o dólar que sempre é uma moeda forte e, por último o real.

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