terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Aumento do preço da carne: veja dicas para comprar e armazenar

O aumento do preço da carne impacta no bolso do brasileiro. Afinal, esse item do supermercado é um dos que mais consome a renda familiar mensal.

Diante disso, muitos se veem optam por diminuir o consumo de carne vermelha ou substituí-la. Porém, esse alimento já faz parte da cultura e se desvencilhar dele não é fácil para maioria.

Com toda essa situação, muitas pessoas têm aproveitado promoções e qualquer oportunidade de preços mais acessíveis para comprar e guardar a carne.

O motivo é claro: medo que o preço aumente ainda mais ou que demore para voltar ao patamar ‘normal’.

Se você é uma dessas pessoas é importante ficar atento a algumas dicas para armazenar o alimento de forma correta. Guardar de forma errada pode acarretar contaminação e perda de qualidade.

É bom salientar que há especialistas do mercado que acreditam em um arrefecimento do preço da carne no próximo ano. Apesar disso, estima-se que, sim, ela poderá continuar cara.

Aumento do preço da carne afeta bolso do brasileiro
Aumento do preço da carne afeta bolso do brasileiro

Confira dicas para comprar e armazenar carne vermelha

A carne bovina, assim como carne de porco e frango, é um alimento perecível. Por isso, mesmo que esteja congelado o recomendado é que ela seja consumida em, no máximo, um mês.

Além de questões de saúde, pense também na qualidade do alimento. Se armazenado de forma errada, ele pode perder em textura e sabor.

Esses cuidados devem ser observados já no momento da compra. Se houver gelo na embalagem, por exemplo, isso pode indicar falha no armazenamento, devido ao descongelamento prévio.

A dica é da Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor –, que também chama atenção para as informações de origem do produto, como a numeração do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Além deste número, outros dados como de inspeção estadual, de validade e de produção devem ser legíveis na embalagem. Também evite comprar carne se a embalagem apresentar abertura que possibilite a entrada de ar.

“Inspecione furos na carne, que podem indicar que tenha sido injetada com água ou salmoura. A cor deve ser vermelha brilhante ou marrom, para as maturadas. A gordura deve ser branca ou amarela clara. Em caso de tons esverdeados ou odores não característicos, rejeite.”

Outras dicas da Proteste incluem:

-> Verificar o acondicionamento e a higiene do local de exposição;

-> Evitar muita variação de temperatura e exposição a temperaturas elevadas (neste caso a bolsa térmica pode ajudar!);

-> Não permitir o contato da carne com outros alimentos na sacola do supermercado.

Para armazenar carne de forma correta, mantenha ela longe de outros produtos. Utilizar sacos específicos para esse uso, limpos e bem lacrados, é o ideal.

Também evite o contato da carne com outros itens e temperaturas diferentes. Quando o preparo estiver próximo, deixe que descongele dentro da geladeira e não em temperatura ambiente.

Aumento do preço da carne foi repassado ao consumidor

Uma reportagem da BBC News Brasil informa que dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apontam para um aumento de 50% no custo do contrafilé para os supermercados. No caso do coxão mole, de 46%.

Esse aumento foi repassado para o consumidor final. Dentre as causas apontadas para o supermercados está a exportação para a China.

O país mais populoso do mundo enfrenta a peste suína africana, que afeta a produção no mercado interno e exige aumento do consumo de outros países. Assim, o mercado nacional fica desabastecido.

A alta do dólar também contribui para esse cenário, já que se torna mais atrativo e rentável vender para o exterior do que manter o produto no mercado nacional.

O impacto de toda essa política é grande no bolso dos brasileiros. Além de ter a carne vermelha ainda como um de seus principais alimentos, seu consumo cresce mais nessa época de fim de ano.

Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o grupo de carnes está entre os que mais pesa nas despesas. Em pesquisa realizada em 2004, o percentual era de 18,34%.

Por isso, é tão relevante o aumento do preço da carne no mercado nacional. Se a alta continuar, portanto, muitos brasileiros poderão deixar de consumir o alimento.

O problema é que isso não necessariamente significa que terão acesso a outras fontes de proteína e substitutos.

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