quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Cuidado: 45% das empresas da Bolsa podem deixar de existir

Os brasileiros estão mais confiantes na hora de investir na Bolsa de Valores. Um alerta, no entanto, foi feito pela consultoria Alvarez & Marsal, especialista em reestruturação de empresas.

Um estudo feito pela empresa mostra que 45% das empresas da Bolsa podem deixar de existir.

A consultoria analisou 374 companhias abertas no Brasil.

Bolsa
Mais de 40% das empresas da Bolsa de valores podem deixar de existir

Das 168 empresas nas quais a Alvarez & Marsal encontrou fragilidades, 83 foram classificadas como vulneráveis e 75 como “extremamente” vulneráveis.

O que significa dizer que não geram caixa suficiente para continuarem a existir. Ou pior, em uma posição enfraquecida que as levará a serem adquiridas por uma concorrente.

A consultoria fez a mesma análise nos Estados Unidos. A empresa analisou quase três mil empresas e encontrou um percentual bem mais modesto que aqui: apenas 20% das companhias são ‘vulneráveis’.

As empresas com melhores avaliações no Brasil

A consultoria não revela os nomes das empresas problemáticas. Apenas divulga as dez mais bem avaliadas, pela ordem:

1 – Magazine Luiza
2 – Tegma
3 – B3
4 – Trisul
5 – Equatorial Energia
6 – WEG
7 – Lojas Renner
8 – Sabesp
9 – Rumo
10 – Raia Drogasil

O desempenho na Bolsa das 10 empresas

Trisul ON – 152,67
Raia Drogasil ON – 78,51
Magazine Luiza ON – 76,36
B3 ON – 66,79
Sabesp ON – 62,48
Rumo ON – 40,88
Equatorial ON – 32,42
Tegma ON – 32,21
Weg ON – 32,16
Lojas Renner ON – 28,29

Brasileiros cada vez mais investem na B3

O número de pessoas com ações na Bolsa de Valores bateu recorde e passou de 1,4 milhão, em setembro de 2019. Para se ter uma ideia, entre 2010 a 2017, o índice da Bolsa ficava entre 500 e 600 mil investidores.

Em dezembro de 2018, por exemplo, o mercado chegou a 813 mil investidores.

Em junho deste ano, o número era de 680 mil. Os dados são da B3, antiga Bovespa.

Também é recorde o valor total do que foi investido por pessoas físicas em setembro: R$ 284,21 bilhões. Em junho, eram R$ 177,85 bi.

Fila de empresas em recuperação

Foram poucos os casos em que uma empresa teve seu registro cancelado na B3 por falência.

Nos anos 2000, por exemplo, houve apenas três ocorrências. Uma em 2005, outras duas em 2013.

Contudo, a mais recente, foi em 2017, da fabricante têxtil Buettner, de Santa Catarina.

Agora, há uma fila de, pelo menos, 19 empresas de capital aberto que lutam para não ter o mesmo destino da Brasil Pharma.

Entre elas, estão a fabricante de telhas Eternit, que pediu recuperação em março.

Além da operadora de telecomunicações Oi, na qual arrasta um complicado processo na justiça desde 2016.

Há ainda na lista as empresas que pertenceram ao grupo X, do empresário Eike Batista, a mineradora MMX, e a petroleira OSX. Também está na lista a Livraria Saraiva.

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