Gerir as finanças é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência do seu negócio. Principalmente no atual cenário de crise, causada pela pandemia do coronavírus, que tem afetado o consumo de produtos e serviços.
De acordo com o Sebrae, para precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor deve repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos. Além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro.
A instituição sugere ficar atento a alguns fatores que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Afinal, alguns consumidores pedem desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento.
O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, o Sebrae diz que é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas.
+ Como reduzir os impactos da crise nos pequenos negócios?
Mas, o que fazer para gerir as finanças nesses casos? O melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada.
Para os novos acordos é essencial gerir as finanças do seu negócio. Portanto, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos.
Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar o relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados.
Corte gastos, mas cuidado!
Em tempos de crise, as empresas facilmente optam por cortar gastos. Apesar de parecer a alternativa mais certa – e ser claramente a mais fácil – não é bem por aí.
Na hora de gerir as finanças ou mesmo no pessoal da empresa, muitos fatores precisam ser levados em consideração. Em um exemplo clássico, as empresas cortam facilmente a verba de marketing em tempos de crise.
Antes de fazer isso, porém, é preciso colocar na balança o retorno que os esforços em marketing oferecem para e empresa.
Quando se corta em marketing, conforme o exemplo, menos clientes novos poderão chegar à empresa. Esse é um risco que vale correr?
A boa gestão financeira não significa cortar gastos a qualquer preço. Pelo contrário, significa administrar o dinheiro de forma inteligente, pensando não só no agora, mas também a longo prazo.
Use a tecnologia a seu favor
Foi-se o tempo em que a tecnologia era vista como algo caro e inacessível. Hoje, com o boom das soluções e ferramentas digitais, muitas empresas oferecem produtos totalmente online.
Elas, além de otimizarem os processos, também custam menos do que opções manuais e que precisam de mais esforço humano.
Ou seja, investir em soluções digitais pode fazer com que a empresa economize dinheiro de várias formas. Tarefa de gestão financeira é uma das principais.
É possível contratar, investindo muito pouco, ferramentas que agilizam processos cruciais do financeiro da empresa, como o controle de contas e pagamentos a fazer.
Confie nas ferramentas digitais e os resultados poderão ser sentidos no financeiro da empresa.
Empréstimo é a melhor alternativa?
Você já deve ter pensando em pedir um empréstimo para salvar seu negócio. Mas, na hora de gerir as finanças, já verificou quais custos e despesas podem ser cortados para ajustar o fluxo de caixa à nova realidade?
Então, antes, analise a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras.
Negocie também a redução, isenção ou adiamento do pagamento de aluguéis. Por fim, avalie a possibilidade de fazer adaptações nos processos, de maneira a manter a operação para, ao menos, cobrir os custos fixos do negócio.
O que se deve mensurar na hora de pedir dinheiro?
- Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida);
- Tempo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela);
- Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato);
- Impostos incidentes na operação;
- Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação);
- Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros);
- Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação).
Se o processo de renegociação junto ao seu banco não trouxe vantagens, uma outra alternativa pode ser utilizar o mecanismo de portabilidade de crédito.
Tenha um reserva de emergência
Com todas as finanças organizadas, é hora de começar a sua reserva de emergência. Alguns especialistas defendem de três a seis meses reservados, mas o mais importante é que você comece.
Com a reserva criada, você pode também começar a investir ou escolher produtos com um pouco mais de risco e/ou vencimento mais distante, em nome de maior rentabilidade.
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