quinta-feira, 16 de abril de 2020

Conta conjunta: saiba como funciona e se vale a pena

A conta conjunta é quando duas ou mais pessoas são titulares da mesma conta bancária. Isso pode acontecer em diversas situações. Entre cônjuges, pais e filhos, sócios e até mesmo outras configurações. Desde que os clientes tenham mais de 18 anos.

A única diferença entre abrir uma conta corrente normal e uma conjunta é que nessa última você precisa levar os documentos das duas pessoas.

Além disso, ambos os titulares precisam assinar os papéis para a abertura. Para isso, a relação de confiança é necessária ou pode haver estresse. Isso porque eles terão de agir em conjunto em todas as ações referentes à conta.

Conta conjunta
Conta conjunta exige responsabilidades de ambas as partes

Quais são os tipos de Conta Conjunta?

Existem dois tipos de conta conjunta. Compare e veja qual é a melhor para você.

1 – Conta solidária

Esse tipo é mais indicado para casais e familiares. Porque qualquer um dos titulares pode realizar transações financeiras individualmente.

Isso vale tanto para saques, quanto pagamentos e transferências. Sem a necessidade da autorização dos demais titulares da conta.

2 – Conta não-solidária ou simples

Essa é mais utilizada por sócios. Este tipo de conta não permite que um titular tenha passe livre para fazer determinada transação financeira.

Ou seja, é necessário o consentimento de todos os titulares para a realização de qualquer movimentação bancária.

Além disso, é possível pegar a sua conta individual, adicionar mais um titular a ela e transformá-la em uma conta conjunta.

Essa é uma boa opção, pois pula todo aquele processo de abertura de conta, sendo possível somente adicionar mais um titular.

Finanças do casal: como organizar sem brigas

É possível encerrar a conta ou excluir titulares?

No caso do encerramento, geralmente todos precisam estar presentes, decidir o que farão com o dinheiro ou dívidas disponíveis e confirmar o encerramento.

Mas, em algumas instituições a presença de apenas um dos titulares é suficiente. Vale a pena verificar junto ao seu banco qual o procedimento adequado.

Para a exclusão de titulares, todos também devem estar de acordo e assinar um documento indicativo da movimentação.

Em casos em que há problemas operacionais para a exclusão de algum titular, provavelmente será sugerido que a conta seja encerrada e uma nova seja aberta.

Existe conta-poupança conjunta?

Sim. Vários bancos oferecem a possibilidade de abertura de uma conta-poupança com mais de um titular.

Também existem as opções “simples” e “solidária”, conforme a configuração da relação entre os titulares.

Portanto todos os membros poderão administrar a conta e realizar transações.

O banco também poderá emitir cartões magnéticos para que os participantes movimentem o dinheiro. Os rendimentos são compartilhados, assim como as despesas relativas à manutenção da conta.

O que acontece quando um dos titulares morre?

Em caso de morte de um dos titulares da conta conjunta, é necessário informar ao banco o ocorrido para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

A conta conjunta simples ficará impossibilitada de ser movimentada, uma vez que todos os membros precisam concordar com a realização de transações.

Assim, ela precisará ser encerrada e o valor será redistribuído de acordo com a legislação.

Nas contas solidárias a questão é um pouco mais complicada. Porque os titulares vivos podem fazer movimentações na conta após a morte de um dos membros.

Dependendo da situação, o valor depositado na conta precisará ser inventariado e as movimentações podem ser consideradas ilegais.

Conjunta ou separada: qual a melhor opção?

As pessoas que queiram abrir uma conta conjunta precisam entrar em comum acordo para que ela não se torne um problema. Isso porque o histórico bancário fica disponível para todos os correntistas

Para muitos pode ser o fim da independência financeira. Mas um bom planejamento pode facilitar para ter uma visão geral da situação.

Portanto, é necessário fazer um orçamento mensal juntos para saberem o que estão pagando e quanto podem gastar sem prejudicar um ao outro. E assim evitarem discussões desnecessárias.

O casal que optar por ter uma conta conjunta tem de saber que, independentemente do regime de bens que casaram, em caso de separação, o dinheiro que estiver na conta será dividido em partes iguais.

Mas, a conta conjunta tem suas vantagens. As despesas estarão concentradas em um único lugar, facilitando uma dimensão melhor dos gastos e economias.

Consequentemente, também fica mais fácil planejar a compra de um imóvel, carro ou até mesmo a viagem das férias.

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