A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11% no trimestre encerrado em dezembro. Ou seja, atingiu cerca de 11,6 milhões de pessoas, segundo dados divulgados no final de janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A notícia boa é que em relação ao período anterior houve uma queda no número da desocupação no país. Mas quem está nesta situação precisa ficar atento ao cenário que se constrói agora.
Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, teme-se que o número de pessoas desempregadas aumente nos próximos meses. Além disso, os efeitos da crise poderão ser sentidos pelos próximos anos.
De acordo com estudo do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o quantitativo de desempregados pode dobrar em função do coronavírus.
A crise pode deixar 12,6 milhões de pessoas desempregadas no país, elevando a taxa a 23,8%. O atual nível é de 11,6%.
Mas não se desespere. Existem formas de driblar esta situação para ter mais chances de se manter empregado. Confira três delas a seguir!
3 dicas para driblar o desemprego no Brasil
1. Emprego temporário
Se, por um lado, a pandemia da Covid-19 vai afetar milhares de empregos, por outra ela também trará novas oportunidades. Algumas empresas já abriram vagas temporárias para lidar com a demanda específica do período.
Sim, são empregos temporários. Mas além de oferecerem uma oportunidade de se estabelecer, mesmo que por um tempo determinado, essas vagas também podem significar a abertura de novas oportunidades.
Primeiro que, com um emprego temporário, o profissional adquire experiência e torna seu currículo mais atraente para futuras vagas.
Mas o melhor: muitas empresas que estão contratando temporariamente agora poderão efetivar os novos profissionais após a crise.
Foque, principalmente, em se tornar atraente para o mercado de trabalho. Algo que também pode ajudar é ficar atento aos setores da economia que não serão afetado pela pandemia ou que até têm chances de crescer. Saiba mais:
+ Coronavírus: 5 setores que se beneficiam com a pandemia
2. Seja um empreendedor
Se você tem uma boa ideia de negócio, talvez este seja o momento de investir nela. Mas calma, isso precisa ser feito com muita cautela e planejamento, já que estamos em um momento de crise.
Abrir um novo negócio pode, sim, ser uma saída, embora não seja viável para todo mundo. Pessoas que têm uma boa reserva de emergência e um plano bem elaborado podem se beneficiar neste momento.
Certifique-se, acima de tudo, de fazer isso com segurança financeira e de forma estratégica. Prefira começar aos poucos e observe o mercado para ter bons insights. Quais são as necessidades que surgiram com esta crise, mas ainda não estão sendo atendidas?
+ Como reduzir os impactos da crise nos pequenos negócios?
3. Negócios digitais
Para aqueles que não possuem muito dinheiro, mas estão familiarizados com o mundo da internet, abrir um negócio digital é mais barato. A web é um mar de oportunidades e a maior parte delas tem baixo custo.
Alguns exemplos de negócios digitais são: abrir uma loja online, trabalhar com plataformas de afiliados (ganhando comissões com produtos de terceiros), prestando serviços de produção de conteúdo, vendendo produtos digitais etc.
Caso você não esteja muito familiarizado com o universo digital, a boa notícia é que pode estudar também pela internet. Vários sites oferecem conteúdos, pagos ou gratuitos, com informações valiosas para iniciar empreitadas online.
Esses artigos de FinanceOne podem te ajudar:
+ Pequenos negócios: como começar a vender online?
+ Trabalho online: 12 formas de ganhar dinheiro sem sair de casa
+ TOP 8 plataformas de afiliados para ganhar dinheiro na internet
Descubra como vai ficar o desemprego no Brasil após pandemia
A pandemia do novo coronavírus ainda é algo novo. Por isso é difícil dizer como exatamente será o cenário econômico depois que isso passar. Até pelo fato de que o tempo que vai durar ainda é incerto. Mas existem algumas perspectivas.
E para quem quer sair da situação de desemprego, conhecer esses possíveis cenários é importante para elaborar estratégias para os próximos meses.
Segundo um estudo divulgado na segunda-feira, 13 de abril, pelo Instituto Fiscal Independente, do Senado, a paralisação da atividade econômica e os gastos com o combate à Covid-19 podem ter consequências para a economia brasileira pelos próximos dez anos.
Sim, é bastante tempo. Por isso é importante pensar em estratégias pessoais para ficar de fora da zona de turbulência.
Os estudos mostram que, no cenário mais pessimista, com 22 semanas de paralisação das atividades, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país pode atingir até 7% este ano.
Para os próximos anos, os gastos do Governo Federal poderão aumentar a dívida pública a 84,9% do PIB neste ano. E se o cenário econômico como um todo está ruim, o bolso dos brasileiros também acaba sentindo.
Esses dados não devem ser motivo de desespero. Mas sim um alerta para que todos pensem de forma estratégica e lógica. Planeje o que você pode fazer para lidar com a situação da melhor forma possível.
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